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[Fic]Sol Da Meia Noite

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Mensagem por Mat T. Maslow Qua Jan 25, 2012 8:29 am

Um, Fogo



- E então? Você vai não é? – Carol fitava-me fixamente esperando uma resposta, claramente ansiosa.
- Eu vou ver Carol, eu tenho outras coisas para fazer esse sábado. Se eu puder, eu te enviarei uma sms, pode deixar.
- Certo, Dani. Vai ser uma festa bem legal. Espero que você vá. – E com uma leve piscadela sensual , Carol sai porta a fora. Aprecei-me a organizar minhas coisas em minha mochila. Se eu passar mais algum segundo com essas pessoas eu provavelmente irei matar alguém. Caminhei ate a porta quando fui interrompido pelo Sr. carvalho, o professor de Português e literatura de minha escola.
- Sr. Daniel, por favor, só um minuto de sua atenção. – Anunciou o pequeno homem grisalho. Caminhando a seu escritório que fica a apenas algumas salas da que estávamos. Segui o pequeno homem ate o sempre bem organizado e muito bem ornamentado escritório de vise-diretor. A sala estava, por em incrível que pareça, desorganizada. Ele seguiu ate a sua grande cadeira de mogno e fez um sinal para que eu me sentar a cadeira em frente a sua mesa de madeira. Mas permaneci em pé, pronto pra escapar em qualquer sinal de que a conversa estava ao fim.
- sim senhor, o que deseja? – Perguntei, já sabendo que possivelmente tudo aquilo esta relacionado às minhas notas.
- Por favor, sente-se. – ele insistiu. Obedeci a sua ordem, desejando que tudo aquilo acabasse de uma vez para eu poder seguir meu caminho. Ele fixou seu olhar ao meu, pigarreou algumas vezes ate começar a falar:
- o Sr. Já deve ter recebido o seu boletim deste semestre, não foi mesmo?
- sim, sim senhor, Recebi – meu tom soava como se não existisse o mínimo interesse em onde a conversa iria chegar, o que era obvio a ambos.
- Eu fui escolhido pessoalmente pelo diretor para parabenizá-lo por suas ótimas notas.
- Muito obrigado Sr. Ahm, Posso ir agora se não se importa? – levantei-me bruscamente quando o Sr carvalho suspirou e chamou-me novamente:
- Por favor meu jovem, isso não tomará mais do que dez minutos. – voltei-me a sentar. – bem, como rodeios não vão nos levar a nada, irei logo ao ponto principal, a questão é, suas notas e seu desempenho escolar são ótimos, perfeitos para um aluno do segundo grau. – Bufei. Eu já vinha ouvindo aquela historia há tempos – Meu jovem, suas notas foram avaliadas pelos melhores educadores brasileiros e o conselho estudantil de nosso estabelecimento, quer fornecer a você, uma bolsa escolar com tudo pago para estudar no Rio de Janeiro.
- Ahm, Sr...
- Claro que a alimentação e hospedagem estão inclusas nisto tudo. Você estudará em um dos melhores internatos brasileiros com uma equipe de ensino muito qualificada. - O Sr. Carvalho abriu uma das gavetas de sua mesa, de lá tirou um pequeno panfleto onde ler-se em negrito as palavras “Academia McHans, faça o seu futuro agora”, e entregou-me. – tudo que você precisar saber sobre a escola esta neste panfleto. se obtiver alguma duvida, procure o site da escola ou recorra a mim.
- Ahm...
- ...Falar com os seus pais? Sim, sim, mas é claro. Por favor peça-os para me procurar, eu conversarei com eles sobre o assunto. Bem, esta é uma oportunidade de ouro meu rapaz, não a desperdice. Pense bem. Você terá bastante tempo para isso.
- Tudo bem então! Conversarei com eles! – Menti. Qualquer desculpa seria o suficiente para sair dali. – Obrigado, senhor. Verei isso assim que possível. – Fingi falso entusiasmo. Eu não tinha real interesse em sair de minha escola atual. Levantei-me da cadeira e sorri, fingindo falso entusiasmo, o que o deixou confuso. Apenas dei as costas e segurei um impulso de revirar os olhos. Segui porta a fora. Eu não tinha tempo a perder com besteiras como aquela. Os corredores estavam lotados. Vários estudantes acenavam e me cumprimentavam com costumeiros ‘Boa tarde’. Passei por um grupo de garotas mais novas em tempo de vê-las abafando suas risadinhas e suspiros. Isso fez meu estomago revirar. Eu apenas sorria e acenava a cabeça em resposta. Pareceu uma eternidade ate eu conseguir chegar em meu armário. Digitei a combinação e a porta de ferro abriu-se em um click agudo. Suspirei, nem um pouco surpreso em encontrar uma caixa desconhecida sobre meus livros. Essas garotas nunca paravam com o assedio. Revirei os olhos, o enjoou voltara a meu estomago. Guardei o material desnecessário e retirei tudo o que eu preciso para uma pesquisa de historia. Segurando a caixa de madeira -muito bem feita por sinal - com uma das mãos, em quanto à outra fechava o armário. Segui meu caminho ate a lixeira mais próxima. Eu parara de abrir estes presentinhos á tempos. Todos eles encontraram o mesmo destino: A lixeira da escola. Com este não seria diferente. Eu estava prestes a jogá-lo fora, quando uma onda de formigamento subiu por meus dedos. E então, a porta de entrada da escola explodiu. Eu não estava brincando. Chamas brancas voaram corredor adentro. Assustando vários dos alunos, que corriam e gritavam desesperados. Em poucos segundos, tudo estava empestado com as chamas. O alarme soara, e todos formavam fila indiana para uma das saídas laterais. Professores surgiram e juntaram-se a multidão de alunos. Eles gritavam para nos mantermos calmos, mas eles mesmos pareciam agitados. Duvido que permanecessem em suas poses de adultos responsáveis. Era mais provável que empurrassem os alunos e fugissem. Bem, esse sou eu: Um garoto que da um jeito de ficar com a mente na lua em quanto corre risco de perigo em um corredor em brasas. Corri ate a fila que já estava no final do corredor, mas as chamas me impediram. Elas tremularam e formaram uma parede fogo, que não permitia minha passagem. Gritei por socorro, mas ninguém parecia me ouvir. Corri o mais depressa possível ate a entrada. O fogo que a pouco me bloqueara, voou ate mim, me perseguindo. Eu corria o mais rápido que minhas pernas permitiam e acabei tropeçando em uma das mochilas dos alunos. Ok... Serei morto por chamas brancas que pareciam estar atrás de mim, nada para se preocupar. Tudo estava se transformando em luz, todo o fogo que a pouco estava concentrado nas paredes e armários, reuniu-se a minha frente, girando em um turbilhão de luz tremulante. Segundos depois, o fogo tomou forma humana. O que me surpreendeu e me apavorou ainda mais.
- Vo-você é um fantasma? – Eu estava em pânico, não sabia com o que eu estava le dando. A gargalhada da criatura preencheu meus ouvidos. Ela debochava de mim. E parecia gostar muito. O que me fez voltar a realidade. Eu não poderia perder tempo com medo de fantasmas.
- Fantasma? –Perguntou a criatura. Sua voz era fria, o que me fez sentir um estranho arrepio. - Garoto estúpido! Será fácil matá-lo... Eu deveria ser designado a encontrar os outros... Você é o mais patético.
Patético? Eu poderia ser muitas coisas. Mas patético não. Não importa se ele fosse um fantasma, não importa sua origem, eu iria mandá-lo de volta para onde veio. O sangue subiu a minha cabeça. Pus-me de pé, o que surpreendeu a aberração. Minha raiva era tamanha. Meus músculos contraíram-se e me posicionei para acertar o que quer que fosse aquilo. Minha concentração era tanta que eu não ouvira quando a garota de olhos azul esverdeado e cabelo loiro platina chegara, muito menos quando ela fez um movimento de mãos e os canos da tubulação de água estouraram. A água envolve o homem de luz, que urra de agonia. Sem esperar para ver o resultado do estranho comportamento da água, peguei a caixa de madeira e segurei o braço da garota.
- Precisamos sair daqui!
- Sim - Concordou ela. – Agora.
Corremos porta a fora, em direção a qualquer lugar que fosse longe o bastante de qualquer ataque de fantasmas de energia.

Mat T. Maslow
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Mensagem por Mat T. Maslow Qua Jan 25, 2012 1:20 pm

Dois, Hospedeira

- Você esta bem? – Perguntou a garota. Olhando mais atentamente para seu rosto, fiquei deslumbrado por sua beleza. Quer dizer, eu realmente já namorei garotas bonitas, mas aquela... As mexas rosa e roxa emolduram a ponta de seu comprido cabelo loiro platina, caído sobre seus ombros deixava seu rosto ainda mais incrivelmente belo. Sua pele branca como leite, entrava em contraste perfeito com seus belos olhos de tom azul esverdeado. Seus pequenos lábios rosados balbuciavam palavras que eu não conseguia entender. Sua voz, doce e melodiosa ecoava em meus ouvidos. Ela estalou os dedos a minha frente. – Alo-ou? Você esta bem?
- Sim... Sim! Estou sim. – Respondi, voltando a mim aos poucos. – Desculpe... É que eu estou um pouco...
- Surpreso? É eu também ficaria se encontrasse um bau sem nem ao menos conhecer sobre magia egípcia.
- Um o que? Magia? Do que você esta falando?
- Um Bau. Sim, magia. E estou falando do que ocorreu agora a pouco. – Ela fez uma pausa, fitou meu rosto confuso e sorriu. Sorriu de um jeito diferente, como se estivesse adorando minha clara confusão. Seu sorriso era lindo. O que já era luz, transformou-se em uma explosão de alegria e delicadeza. Cara, ela é realmente bonita! – Bem, não me ache louca. Tudo será explicado em sua hora. – ela fez uma pausa, claramente organizando os pensamentos na cabeça. Pouco depois, piscou algumas vezes, como se estivesse recobrando o foco, pigarreou e continuou a falar. – Meu nome é Sabine, Sabine Bloom. Você é o Daniel, Daniel Fontes, estou certa?
- Na verdade a pronuncia é Fuentes, é um sobrenome latino. Mas no geral, sim, acertou. Muito prazer, Sabine. Agora me explique, como você sabe meu nome, o que era aquela coisa e por que você parece controlar a água?
- A ultima é fácil. Bem, sou hospedeira de Néftis, por isso tenho poder sobre a água. – Ela pareceu arrependida de ter me contado. – Tem certeza? – Ela cochichou, olhando o para o chão. – Tudo bem... Mas ele não pode ficar assim desprotegido em quanto não sabe de nada... – Ela bufou claramente irritada. – Ta bem, ta bem. Você é quem sabe. – Ela voltou o olhar para mim e normalizou o tom de voz. – Bem, minha amiga quer conversar com você.
- Sua... Sua o que? – Antes que eu pudesse pensar em algo, Sabine estendeu os dedos e tocou minha testa. Por um segundo, pensei que fosse explodir com o calor confortante de seu toque. Meu corpo enteiro formigou. Minha visão foi apagando, e então, desmaiei.


***CONTINUA***
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Mensagem por Blaise B. Maslown Qua Jan 25, 2012 2:10 pm

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