Teatro Abandonado
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Teatro Abandonado
O Teatro Abandonado do Brooklyn é um local estranho. Ruídos são ouvidos e é raro não pisar em uma madeira podre e terminar com a perna presa no degrau da escada. É comum grupo de jovens virem até aqui conversar, até ficou famoso um tal de Clubinho do Teatro Abandonado que sempre está aqui.
Osíris- Deus
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Re: Teatro Abandonado
Inspirei profundamente. Era bom sentir o cheiro de pó e coisas em decomposição a meu redor. Sempre tive atração pelo sombrio, mas depois de descobrir ser mago e me tornar seguidor de Anúbis, estas coisas passaram a fazer parte de mim. Fechei os olhos. Podia ouvir com clareza os carros se movimentando, lá fora. As pessoas caminhando de um lado para o outro, sempre com muita pressa - apesar de já se passar das 22:00 horas. É, essa é a vida em NY. Eu poderia muito bem estar na mansão de Khonsu, aproveitando aquele porão magnifico, mas, esta noite. Senti que meu lugar era aqui, no teatro. Era tão nostálgico poder sentar nas poltronas corroídas pelo tempo... As lembranças guardadas neste lugar praticamente materializavam-se a noite. E essa era a melhor parte de tudo. Acho que quando você tem "poder quase absoluto sobre a maioria das coisas mortais", depois de um tempo, viver perde a graça. Pelo menos era assim que eu vinha me sentindo, apático. Tentei de tudo para sentir-me o mais humano possível novamente e a unica coisa que me fazia relembrar o que era ter sentimentos, é este lugar. Talvez haja mais aqui do que meus olhos possam enxergar... ou talvez eu seja um desocupado mesmo.
Mat T. Maslow- Mago da Noite
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Re: Teatro Abandonado
Estranhamente,era confortável sentar no escuro em uma cadeira empoeirada.Mas me sentia extremamente bem ao imaginar que tempos atrás uma pessoa sentara no mesmo local,uma pessoa que agora está morta.Observo o brilho de alguns cacos de vidro no chão,varrendo-os delicadamente para longe com meu pé e então trazendo-os de volta simplesmente por não ter nada pra fazer.Sinto algo se mover atrás de mim e me viro,imaginando milhares de coisas.Tantas coisas que poderiam decidir atacar uma inocente garota em um teatro abandonado e escuro,como Weeping Angels ou Daleks.Sacudo minha cabeça ao perceber que imaginava seres inexistentes de uma série de tv,afinal,não havia estátua alguma por perto,não é?Meu olhar é atraído novamente para o chão,onde volto a brincar inocentemente com os cacos de vidro.
Calista L. A. Cahill- Agente Secreta
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Re: Teatro Abandonado
A chuva lá fora era cortante e fria como gelo,o que significava que eu tinha duas simples opções: Ficar ao relento ou procurar um abrigo,visto que estava muito longe de casa.
Cruzando meus braços em cima da cabeça,olho ao redor,desesperada para encontrar algum cantinho aconchegante e fugir do vento que já se infiltrava pelos vãos de minha fina camiseta.Eu bem que deveria ter escutado Calista,quando falou,ainda praguejando,que hoje seria um dia chuvoso.Eu e minha cotidiana teimosia...
Com um suspiro um pouco teatral,avistei uma construção aos pedaços,que ocupava um enorme espaço.Era uma coisa estranha,eu diria.Afinal,num ponto importante de Nova York,o que levaria os grandes empresários à manter intacto um prédio feio e corroído que ocupava um espaço enorme na avenida?
Com passos largos e furtivos,obriguei-me a arrastar meu corpo para a porta principal.Não me agradava em nada a ideia de me aproximar de um local tão suspeito,ainda que fosse a única coisa plausível a se fazer.Ao tocar a mão na maçaneta,o pó marcou meus dedos,e como era de se esperar,a entrada estava lacrada.Derrotada e com uma decisão de último segundo,decidi que ficaria na soleira da porta,mesmo que a mesma se encontrasse quase tão encharcada quanto eu.
Logo,porém,escutei o típico barulho de cacos de vidro sendo arrastados em uma superfície áspera.Seria isso um perseguidor,um assassino ou quem dirá...algo pior?E se alguém estivesse sendo torturado lá dentro?
Tremendo (não sei se pelo frio ou se pelo medo de encontrar algo verdadeiramente maligno dentro daquele local) avistei uma janela de altura mediana e chutei as tábuas que a separavam do lado de fora.Joguei meu corpo no pequeno espaço e cai rolando dentro do que eu vagamente percebi ser um teatro a muito tempo abandonado.Alguns pedaços de vidro tinham ficado presos aos meus braços,mas balancei a cabeça e os ignorei.Suportando os pequenos fios de sangue que escorriam de alguns ponto de meus braços e com uma faca na mão,esperava o pior,e estava em posição para enfrentar qualquer desafio.
Cruzando meus braços em cima da cabeça,olho ao redor,desesperada para encontrar algum cantinho aconchegante e fugir do vento que já se infiltrava pelos vãos de minha fina camiseta.Eu bem que deveria ter escutado Calista,quando falou,ainda praguejando,que hoje seria um dia chuvoso.Eu e minha cotidiana teimosia...
Com um suspiro um pouco teatral,avistei uma construção aos pedaços,que ocupava um enorme espaço.Era uma coisa estranha,eu diria.Afinal,num ponto importante de Nova York,o que levaria os grandes empresários à manter intacto um prédio feio e corroído que ocupava um espaço enorme na avenida?
Com passos largos e furtivos,obriguei-me a arrastar meu corpo para a porta principal.Não me agradava em nada a ideia de me aproximar de um local tão suspeito,ainda que fosse a única coisa plausível a se fazer.Ao tocar a mão na maçaneta,o pó marcou meus dedos,e como era de se esperar,a entrada estava lacrada.Derrotada e com uma decisão de último segundo,decidi que ficaria na soleira da porta,mesmo que a mesma se encontrasse quase tão encharcada quanto eu.
Logo,porém,escutei o típico barulho de cacos de vidro sendo arrastados em uma superfície áspera.Seria isso um perseguidor,um assassino ou quem dirá...algo pior?E se alguém estivesse sendo torturado lá dentro?
Tremendo (não sei se pelo frio ou se pelo medo de encontrar algo verdadeiramente maligno dentro daquele local) avistei uma janela de altura mediana e chutei as tábuas que a separavam do lado de fora.Joguei meu corpo no pequeno espaço e cai rolando dentro do que eu vagamente percebi ser um teatro a muito tempo abandonado.Alguns pedaços de vidro tinham ficado presos aos meus braços,mas balancei a cabeça e os ignorei.Suportando os pequenos fios de sangue que escorriam de alguns ponto de meus braços e com uma faca na mão,esperava o pior,e estava em posição para enfrentar qualquer desafio.
Aghata C. Dwen- Agente Secreta
- Estado Civil : Sem interesse
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Localização : Companhias Stark...ou seria Reino de Asgard?x.x
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